Já deve ter pensando em algumas razões da bolsa possuir empresas de diferentes tamanhos. Mas atentou-se para as características delas?
E quais as chances de uma empresa como Itaú ou Ambev dobrarem ou triplicarem de tamanho em até 5 anos? Realmente, a possibilidade é quase remota, ainda que ocorra aquisições ou fusões com outras empresas.
Mas uma empresa menor pode surpreender bastante, dependendo da estratégia de seus gestores, de um ciclo econômico positivo e outros fatores de mercado. Essas são justamente as small caps, ativos que estão fora do radar da maioria dos investidores e das principais casas de análises. Mas quem foge do óbvio e aceitar um pouco mais de risco pode eventualmente obter maiores recompensas ao alocar seu capital. Mas para ter um parâmetro, aqui no Brasil são consideradas nesta categoria as empresas com valor de mercado de até R$ 2 bilhões.
Um aspecto importante para observar é a liquidez, tome cuidado com o tamanho da sua posição, importante diversificar para diluir o risco.
As midle caps são companhias de médio porte, avaliadas entre R$ 2 e R$ 10 bilhões e no geral, os investidores esperam uma boa performance, principalmente em quesitos como crescimento da empresa, ganho de market share e aumento dos lucros.
Já as blue chips são grandes transatlânticos, pesadas, engessadas e mudar a estratégia operacional ou mercadológica dessas empresas dão muito trabalho, exigindo um grande esforço de todos os níveis gerenciais. E isso nem sempre é possível, por gerar conflitos e requerer aprovação em conselho de acionistas. Imagine uma Petrobrás, que está no mercado de energia, óleo e gás. Seria possível ela mudar completamente a sua linha de atuação? E olha que nos últimos anos ela conseguiu desfazer-se de vários de seus negócios menos lucrativos: petroquímicas, refinarias e rede de postos.
Em geral, muitos investidores institucionais, como os grandes fundos de pensões globais optam por aportar capital em empresas desde porte devido o aspecto de liquidez.