Geralmente até encontrarem um método próprio, os investidores seguem alguns ícones do mercado financeiro, como Warren Buffet, James Simons, Peter Lynch ou George Soros. Buscam replicar estratégias vencedoras e que proporcionem melhora em seu portfólio. Mas existe diferenças sinuosas entre essas pessoas, cada um possui uma referência particular. E claro, isso pode mudar com o tempo, tudo é mutável ao longo da jornada de investimentos.
DAY TRADE
No day trade usa-se a estratégia de compra e venda dos ativos no mesmo dia, portanto, buscando um retorno no curtíssimo prazo. Exige certo nível especulativo, mas não é uma exigência operar todos os dias. Aliás, os principais traders desenvolvem alguns princípios com o tempo e seguem à risca um planejamento. A tributação do IR é maior e impacta em 20% sobre os ganhos das operações. Vale lembrar que infelizmente muitos iniciantes perdem dinheiro adotando essa estratégia, pelo sonho do enriquecimento rápido e isso é uma verdadeira falácia, ganhar consistentemente exige método, treino e isso exige tempo de aprendizado e aperfeiçoamento.
SWING TRADE
O estrategista que usa o swing trade em suas operações compra determinados ativos com a intenção de vende-los em algum momento. Não há uma exigência que seja na mesma semana ou mês, mas ele entra no papel ciente que sairá brevemente. Muitos utilizam movimentos de tendência, tanto altistas, quanto baixistas… e tantos outros observam os níveis de suporte e resistência. Na tributação paga-se 15% de IR sobre os ganhos, mas há isenção para vendas de até 20 mil no mês.
BUY AND HOLD
Compra o ativo sem nenhuma intenção de vende-lo e geralmente desfaz posição apenas se a empresa perder valor ao longo dos anos ou por grandes burradas de governança. Aumenta posição de forma consistente todos os meses, reaplica os dividendos e tem a empresa como um casamento por longuíssimos anos. A tributação do IR também é de 15% caso venda alguma parcela de sua carteira.
BUY OPORTUNITY
Assemelha-se aos investidores buy and hold, mas geralmente acumula-se um volume maior de capital na renda fixa e aproveita grandes quedas para aumentar posição fortemente nos ativos. É o tipo de estratégia que pode levar meses ou anos para implantação, em geral, aproveitando as diferentes crises e ciclos econômicos.